A faculdade não dá, mas o mercado cobra

Quando afirmamos que a faculdade deve ser aproveitada em todas as suas esferas, podem achar que isso é um discurso “oba oba” e que sugerimos um mar de diversão, farras e amigos. Pois sim! Todas as esferas inclui isso também, mas inclui, principalmente, estudar, se dedicar e fortalecer a carreira.

mercadotrabalhocobraInfelizmente, para alguns estudantes, a faculdade ainda é um caminho de transição para a fase adulta. Portanto, lhes falta maturidade para compreender tudo aquilo que ela pode oferecer não só no presente, mas no futuro. Mais do que um caminho de transição de fase pessoal, ela é uma transição para a carreira. Os graduandos que se atentam para essa premissa saem mais fortalecidos da graduação para o mercado de trabalho, ainda que esse exija aplicação de conhecimento prático.

Mas o que o mercado de trabalho também exige são habilidades que nenhuma faculdade dá e ensina, e que vai do estudante (profissional) desenvolvê-las. Essas habilidades são colocadas em teste por recrutadores em processos seletivos das organizações. Segundo alguns desses recrutadores, as candidaturas são cheias de currículos com excelente formação, boas notas, experiência em projetos relevantes que até profissionais invejam. Entretanto, embora histórico acadêmico sirva, basicamente, para triar, ele não é o ponto alto de avaliação dos candidatos. Para saber mais quais são essas habilidades, continue lendo nosso post!

5 habilidades que a faculdade não dá e o mercado exige

Trabalhar em equipe

O bloco do “eu sozinho” não existe nas empresas. Por mais que a dedicação seja individual, é o desempenho é coletivo que vai ajudar a obter resultados concretos e mensuráveis. Na faculdade, o estudante pode até driblar o trabalho em grupo deixando a produção de conteúdo nas costas do coleguinha. Mas, se o professor faz vista grossa, na empresa, o chefe demite. No mercado, não existe isso de escolher o parceiro de trabalho por afinidade, o objetivo profissional é maior que isso.

Ser um líder

A não ser que você seja um líder de turma, um presidente de centro acadêmico ou um participante do colegiado, a faculdade não o estimula a ser um líder que pensa na gestão de pessoas em prol de resultados. E o que o mercado mais tem se empenhado em ter, hoje, são líderes em vez de chefes. Chefes galgam a carreira por posição hierárquica estimulando competições, enquanto líderes trabalham o potencial de seus colaboradores incentivando-os ao compartilhamento comum de valores e objetivos. Líderes sabem delegar respeitando as diferentes competências de seus profissionais gerindo, principalmente, egos.

Saber negociar

Você pode até ter implorado ao seu professor para que ele não rebaixasse a sua média de nota, mesmo que merecesse isso. Mas, desculpe, negociação é outra coisa. Negociação significa ter voz e impostá-la reconhecendo o valor da outra parte negociante a fim de obter vantagem e chegar a um comum acordo. O mercado exige que você saiba vender e comprar uma ideia.

Ser interdisciplinar

Muito embora alguns cursos se abram à inscrição de estudantes de outras áreas em disciplinas isoladas, a procura ainda é rara. O estudante ainda é ensinado a ficar na sua cabine de graduação, seja porque a grade curricular não dá brecha ou porque o corpo docente acredite que o curso já entrega toda a base necessária para o graduando. Entretanto, em uma empresa, o profissional é obrigado a lidar com profissionais de diversas áreas e, em conjunto, eles necessitam ter tomadas de decisão. Não dá, simplesmente, para resolver o problema de forma separada, é exigido que o profissional (ex-estudante) maneje tudo de forma integrada.

Ler ambientes

“É preciso estar atento e forte”, cantou Caetano Veloso, e a gente concordou. É preciso estar atento a tudo ao seu redor. Na sala de aula, quem senta na frente não se mistura muito com quem senta nas cadeiras de trás, e vice-versa. Resultado: não trocam experiências, julgam comportamentos, e não descobrem as forças e as fraquezas de ambos os grupos. No mercado de trabalho, é preciso ter jogo de cintura com todas as pessoas e com todas as situações. Entender a cultura de cada área é um trunfo para tomar decisão e a escolher o que é melhor para a sua empresa.

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